O cuidado com a ergonomia no ambiente de trabalho é essencial para avaliar as condições de trabalho dos colaboradores e buscar melhorias.
É nesse contexto que surgem duas ações importantes: a Avaliação Ergonômica Preliminar (AEP) e a Análise Ergonômica do Trabalho (AET). Acompanhe o nosso blog e entenda a diferença entre elas.
Qual é a importância da Análise Ergonômica?
A Análise Ergonômica é um procedimento obrigatório no cenário empresarial, que tem o objetivo de identificar e avaliar as condições de trabalho em relação às características físicas e mentais dos trabalhadores.
Com isso, ela analisa se todos os mobiliários, maquinários, equipamentos e questões ambientais estão de acordo com a integridade física e a saúde dos colaboradores. Se uma cadeira não estiver em suas condições ergonômicas ou o ambiente de trabalho apresentar riscos, é preciso implementar medidas preventivas e corretivas para reduzir as consequências à saúde e à segurança no trabalho.
Em outras palavras, a Análise Ergonômica busca adequar o ambiente de trabalho às necessidades e características da sua equipe, tornando o trabalho mais confortável, seguro e eficiente.
Qual é a diferença entre Análise Ergonômica Preliminar e Análise Ergonômica do Trabalho?
Como você já viu, a Análise ergonômica é dividida em duas etapas: a primeira é a Análise Ergonômica Preliminar, e a segunda é a Análise Ergonômica do Trabalho.
A seguir, você verá a diferença entre as duas.
Análise Ergonômica Preliminar (AEP)
Também conhecida como Avaliação Ergonômica Preliminar, essa etapa é mais inicial e tem o objetivo de encontrar possíveis riscos ergonômicos de forma mais ampla. Ela identifica, de forma rápida, todos os fatores que não estão adequados às condições fisiológicas do trabalhador para sugerir pontos de melhoria que possam eliminar o problema.
As vantagens dessa etapa é que ela contribui para questões como:
Melhoria da ergonomia nas atividades de trabalho;
Redução de custos com acidentes e doenças ocupacionais;
Classificação dos riscos para evitar problemas futuros;
Promoção do conforto e da segurança para os trabalhadores.
Como essa análise é apenas uma etapa inicial, ela pode ser feita por um técnico de segurança do trabalho, um engenheiro ou um profissional do SESMT. Todos os problemas ergonômicos devem ser documentados com sugestões de medidas preventivas, para que os riscos sejam prontamente mitigados.
Análise Ergonômica do Trabalho (AET)
A Análise Ergonômica do Trabalho, por sua vez, é um estudo mais complexo, que avalia os mesmos locais e situações observados na Avaliação Preliminar, porém com um nível mais aprofundado de detalhamento, entendendo como o espaço e as funções executadas pelos trabalhadores são afetadas.
Dessa forma, ela não só avalia os riscos ergonômicos no trabalho, como também as consequências para a saúde dos colaboradores, sejam elas cognitivas, posturais, físicas ou emocionais.
É importante frisar que a Análise Ergonômica do Trabalho precisa ser emitida por um profissional especializado em ergonomia, como engenheiro ou fisioterapeuta. A coleta de dados para a AET deve ser feita por meio de observação, entrevistas e análise de documentos.
A partir de toda essa análise, os riscos devem ser eliminados. Tudo isso para garantir a organização do trabalho e o máximo de conforto, segurança e desempenho dos colaboradores em situações como:
Movimentação, levantamento, transporte e descarga de materiais;
Operação de máquinas e equipamentos pesados;
Uso de equipamentos de escritório, como computadores e laptops;
Interações com outros colegas nos ambientes de trabalho.
Resumindo: a análise ergonômica e suas etapas são indispensáveis, pois contribuem para a promoção da saúde e do bem-estar dos trabalhadores. Para a empresa, ela também traz benefícios, pois aumenta a produtividade, garante o bem-estar de todos e ainda reduz o número de afastamentos por doenças ocupacionais e os custos com indenizações e tratamentos.
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