A segurança do trabalho depende de diversos fatores implementados na empresa, como programas de prevenção, análise de riscos e, é claro, a higiene ocupacional.
Você sabe do que se trata a higiene ocupacional? Entende qual é a importância dela para a segurança no ambiente de trabalho? É sobre isso que falaremos no artigo de hoje.
O que é higiene ocupacional?
Ao contrário do que muitos pensam, a higiene ocupacional não se trata apenas da higiene no ambiente de trabalho. Na verdade, a higiene ocupacional é uma ciência responsável por realizar a identificação, avaliação e controle dos riscos no ambiente de trabalho.
Entre outras palavras, é uma área da Saúde e Segurança do Trabalho que tem o objetivo de identificar os agentes nocivos existentes no ambiente de trabalho e os efeitos danosos que eles causam aos trabalhadores, a fim de planejar e implementar medidas preventivas de higiene e segurança ocupacional.
No geral, os agentes nocivos no ambiente de trabalho são todos os elementos que podem causar danos à integridade física e à saúde dos colaboradores. Esses agentes são divididos em cinco categorias: agentes físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e mecânicos.
Entenda a diferença entre cada um deles:
Riscos físicos
São os riscos relacionados aos equipamentos ou às condições físicas do ambiente de trabalho. São ruídos, eletricidade, vibrações, radiações ionizantes, condições climáticas e demais fatores que podem causar lesões corporais, quedas, choques, queimaduras, entre outros ferimentos.
Riscos químicos
São riscos derivados de substâncias e agentes químicos em estado líquido, sólido ou gasoso que geram reações tóxicas aos trabalhadores e, por isso, são extremamente nocivos. Os principais riscos químicos são poeiras, fumos, gases, vapores, névoas e demais produtos que podem ser inalados ou absorvidos pelo organismo.
Riscos biológicos
São os riscos que podem contaminar ou infectar o trabalhador e, com isso, causar uma série de doenças. Os principais agentes biológicos são os vírus, bactérias, fungos, protozoários, parasitas e demais substâncias infecciosas.
Riscos ergonômicos
Estão diretamente relacionados à ergonomia ou à falta dela no ambiente de trabalho. Por consequência disso, causam distúrbios físicos e psicológicos, como lesões musculoesqueléticas e alterações emocionais. Exemplos desses riscos são: longas jornadas de trabalho, postura inadequada, movimentos repetitivos, esforço físico intenso, situações de tensão e estresse, controle rígido de produtividade, etc.
Riscos mecânicos
São todos os equipamentos e demais itens presentes no ambiente de trabalho que podem resultar em acidentes, lesões e até em fatalidades. Os mais comuns são as máquinas sem proteção ou com defeito, fios e cabos soltos, ferramentas sem manutenção, iluminação ineficiente, trabalho em altura ou em espaço confinado, entre outros.
Tendo em vista a variedade de riscos, a higiene ocupacional tem o papel de reconhecer, identificar e classificar esses riscos. A partir dessas informações, as outras etapas da segurança do trabalho podem ser desenvolvidas com eficiência.
A importância da Higiene Ocupacional na segurança do trabalho
Como dito antes, a higiene ocupacional visa avaliar e controlar os riscos ocupacionais. Para que isso aconteça sem nenhuma falha, o profissional dessa área deve respeitar algumas etapas. São elas:
Antecipação aos riscos: nessa primeira fase, é feito um levantamento de todos os riscos potenciais, analisando todas as áreas, equipamentos, processos e agentes ambientais existentes na empresa;
Reconhecimento: depois de levantar todos os riscos, eles são avaliados para que possam ser reconhecidos e classificados entre as categorias existentes (agentes físicos, químicos, biológicos e etc).
Avaliação: com base nos limites de tolerância previamente estabelecidos pela NR 15, são avaliados os limites de tolerância dos riscos. Ou seja, avalia-se “a concentração ou intensidade, máxima ou mínima relacionada com a natureza e o tempo de exposição ao agente, que não causará danos à saúde do trabalhador durante sua vida laboral”.
Controle: como o próprio nome indica, essa é a última fase, que estabelece o que precisa ser feito para minimizar e controlar os riscos envolvidos no ambiente ocupacional.
Ao seguir todas as etapas da análise de riscos, a integração da higiene ocupacional com a segurança do trabalho é feita com eficiência. Isso traz inúmeros benefícios para a sua empresa, como a redução dos acidentes de trabalho e, consequentemente, de afastamentos, que não só afetam a produtividade como também trazem gastos para o negócio.
Com o aumento da produtividade e a economia de custos, é possível investir em otimizações para a empresa, aumentando também a sua reputação.
Desse modo, é evidente o papel extremamente importante que a higiene ocupacional possui para as empresas. Quando respeitada e seguida à risca, ela pode reduzir quase completamente os riscos presentes no local de trabalho.
Entendeu a importância da higiene ocupacional? Então, agora que você já sabe das vantagens que ela proporciona, não deixe de implementá-la no seu negócio!
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